quinta-feira, 23 de junho de 2011

O fim do ciclo: vida


“Morremos quando deixamos de viver, vivemos quando deixamos de morrer”, esta frase pode parecer um pouco confusa, o que te leva a ficar um curto tempo refletindo para poder entendê-la. Pois bem, esta é uma frase tradicional e circular para o tema Morte, que significa que o fato de morrer, obviamente, deixamos de viver, e vivemos apenas quando deixamos de nos preocuparmos tanto com os problemas do cotidiano, deixando de dar valor as coisas boas ao nosso lado.

O líder religioso Buda dizia que temos tanta coisa para criticarmos que não há necessidade de nos preocuparmos com o fim do ciclo vida chamada morte. Ele foi um dos únicos a não querer falar muito sobre essa polemica. Seria um pouco de atrevimento falar o que aconteceria após a morte, pois ninguém teve uma experiência parecida, portanto, tudo o que possivelmente poderá acontecer depois do óbito, partiria para o assunto religioso, no qual existem milhares de teorias pós-morte. Para o filósofo francês chamado Jean Paul Sartre (1905-1980), a morte é mera fatalidade, no qual todo homem esta sujeito a mesma. Para Sartre a morte é semelhante ao nascimento, ambos são ocasionais, podem acontecer ou não.

O ser humano é inteiramente sujeito a morte, mas quase ninguém se prepara para que isso aconteça, pois é uma realidade muito chocante, porque impõe um fim a todo o nosso cotidiano, e também, deixa saudades aos familiares e amigos.

 O filósofo alemão Martin Heidegger (1888-1976), dizia que a morte é uma angústia muito grande capaz de alterar radicalmente os sentimentos do homem, consequentemente levando o ser humano a ser mais individualista, e também liberando e destacando o homem existenz, ou seja, o ser racional.

Pelo que vemos nos últimos acontecimentos, a morte pode ser menos trágica, mas ela nunca poderá ser evitada, uma hora ou outra essa fatalidade acontecerá e nenhum de nós saberemos ao certo quando isso ocorrerá.


Igor H.S. Santos 2ºC

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